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sexta-feira , 22 novembro 2024

Você comprime o LR do PA?

Você usa algum tipo de compressão e/ou limiter no seu LR do PA?

 

Lendo na internet sobre o assunto e conversando com amigos , pude observar que existem opiniões diversas sobre o assunto. Pessoas fazem de jeitos diferentes esse tipo de compressão, ou nem fazem. Tem os que acreditam que a compressão do processador já é o suficiente e quando o sistema está bem dimensionado, não há motivo para usar.

Capa-5-compressores

Assim como no estúdio masterizamos uma música, no PA não poderia ser diferente. Da minha saída da mesa, entrego o sinal o mais otimizado possível para o processador.

Após conversar com  diversos profissionais, identifiquei 3 principais  motivos para usar um compressor na saída:

  • Manter o RMS
  • Proteger o sistema
  • Limitar picos

 

Mas como fazer e porque?

Eu particularmente não acredito em receita de bolo, mas darei algumas sugestões de início para compressão no master. A partir desses parâmetros, ajuste de acordo a sua necessidade (inclusive o threshold).

 

Compressão para Manter o RMS

O objetivo desta compressão é manter o nível médio do sinal ganhando um espaço maior para volume na saída. É o que alguns costumam a chamar de “cola”.

Ratio:  ajuste baixo seria o recomendado, 1:5, 1:7, 2:1

Attack:  lento, valores entre 30 e 60 ms

Release: Rápido, não há como fazer esse ajuste música por música, o recomendado é usar o release de acordo com o estilo musical. Valores entre 20 e 50 ms

 

Compressão para proteger o sistema

O objetivo dessa compressão (limiter) é apenas criar uma barreira de proteção contra um pico forte. É mais comum vermos esse tipo de ajuste em processadores, mas se por um acaso você precisar usar na saída da mesa, aqui está uma sugestão de início.

Threshold: ajuste depois dos picos, pra atuar apenas se ocorrer algum distúrbio na mix.

Ratio: infinito

Attack: Muito rápido, entre 1 e 5 ms

Release: lento, entre 100 e 200ms

 

Compressão para limitar picos

O objetivo é limitar a ação de transientes rápidos na mix, fazendo o compressor atuar forte caso ocorra. É o jeito mais difícil de fazer o compressor soar “musical”, talvez seria melhor usar um compressor no canal que emite esses picos. Mas ainda assim é um tipo de compressão muito usado no master.

Ratio: Valores entre 4:1 e 7:1 são recomendados

Attack: Rápido entre 5 e 10ms

Release: Rápido entre 20 e 50ms

 

Essas são algumas formas de usar o compressor na saída da mesa, use-as de acordo com a sua necessidade, lembre-se sempre que os ajustes de attack e release fazem toda a diferença na sua compressão. Experimente os vários tipos de compressor, inclusive os multibandas.

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Sobre Diego Moreno

Fundador do site, Engenheiro de áudio, apaixonado por música, divide o tempo entre a estrada o estúdio e a constante atualização do site.

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Vou mais uma vez causar polêmica e discussão com este post, pois sei que muita gente que segue o blog faz ou já fez, concorda ou discorda de alguns desses mitos que eu vou comentar agora:

4 comentários

  1. Parabéns Diego! Esse assunto é muito peculiar! E olha, tem pano pra manga hem?

  2. Eu gosto de fazer uma compressão imperceptível mas, que melhora muito a estética geral do som: Ratio em 1:1,1 , Attack no 0 e Release no MÁXIMO… Bota a banda p/ tocar e vai ajustando o Threshold delicadamente até que a compressão seja de -1,1 na média… Parece mera superstição mas já fiz este teste com diversas pessoais e elas preferem dessa maneira; isto dá uma homogeneizada geral nas arestas do som sem desconfigurar sua dinâmica musical que me soa bastante agradável… Talvez lembre com compressão de fita (nunca trabalhei com fita!)! PS.: Usar na masterização digital, como último processador antes do Dither também acho bem legal! Abraços a todos!

  3. Eu comprimo, inclusive minhas vias de monitor. Mas com muito cuidado.

  4. Valeu irmão eu tinha muitas duvidas sobre isto… eu achava q só usava compressor no insert ou no determinado canal!!! valeu querido..

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