É inegável que existe um movimento mundial pela volta das mixagens analógicas.
Um bom parâmetro para isso é o fato das grandes marcas como a SSL, NEVE, API, Allen&Heath e tantas outras, voltarem a fabricar consoles analógicas para estúdio depois de muitos anos sem fazê-las. Claro que agora elas estão mais modernas, controladas digitalmente, com recall instantâneo porém, a sua essência é de uma console analógica com seus EQs, dinâmicos e somatório totalmente analógicos.
Será que existe realmente uma diferença no resultado final dessas mixagens? Será que a experiência “tátil” e não virtual deixa esse processo mais “artístico”?
Existem muitas teorias e correntes que defendem os dois lados do assunto mas, quem será que esta certo?
Na minha opinião, não importa qual foi o processo usado e sim o resultado final. Todos sabem que sou amantes dos equipamentos analógicos e que trabalho dessa forma porém, já ouvi grandes mixagens feitas totalmente digital dentro de uma DAW.
O mundo digital possibilitou uma produção musical inimaginável a anos atrás e isso faz com que ideias e arranjos se materializem num produto fonográficos e exaltem a música tornando o seu processo técnico irrelevante.
Sim, eu gosto muito mais de mixar em uma console analógica, eu me divirto mais, isso me inspira mais e talvez por isso eu goste mais do resultado do meu trabalho através desse processo, mas será que para todo mundo é assim?
Será que não é possível ter essa mesma inspiração artística na frente de uma DAW?
Tenho certeza que sim e por mais que para mim seja diferente, sei que é possível para muitas pessoas.
A indústria sempre vai estar pronta para produzir aquilo que quisermos pagar, ferramentas são só ferramentas, a inspiração esta dentro de nós.
Abraço
Excelente Beto! Principalmente o final da matéria quando falou sobre inspiração. Mais um ótimo post! Abraço!